29 de jun. de 2009

Sinfônica encanta com o Concerto de encerramento da Semana Afonso Schmidt


Imagine-se sendo transportado para as páginas de um livro através de uma canção. Foi assim neste fim de semana, com a Banda Sinfônica de Cubatão. O concerto de encerramento da Semana Afonso Schmidt trouxe um repertório especial, inspirado em grandes obras da literatura. “Foi uma noite inesquecível”, afirmou a secretária de Cultura e Turismo, Marilda Canelas.
Sob a batuta do maestro Roberto Farias, o concerto teve início com “Abertura Exótica”, música criada por ele mesmo, publicada nos Estados Unidos, e que agora faz parte do Circuito Internacional de Bandas Sinfônicas. Ainda neste ano, essa canção está programada para ser executada por Grupos do Canadá, Itália, Áustria, Uruguai, Venezuela e Equador.
Obra-prima incomparável, tanto na qualidade da literatura de Shakespeare quanto na composição de Alfred Reed, “Music for Hamlet” trouxe encanto aos nossos ouvidos através das ricas harmonias e de um colorido sinfônico que só um gênio seria capaz de conceber.
Destaque também para a obra “Senhor do anéis” de Johan de Meij, inspirada no livro, criada muito antes do filme chegar ao cinemas. Ver os instrumentistas, cubatenses em sua maioria, reproduzirem aquelas sonoridades, foi uma experiência bastante especial. O espetáculo trouxe no repertório, ainda, “O aprendiz de feiticeiro” (Paul Dukas) que recriou em nossa imaginação a agradável atmosfera dos primeiros desenhos de Walt Disney.
Nesta performance, a Banda Sinfônica de Cubatão teve atuação irrepreensível. Grande conhecedor do gênero erudito, o maestro conduziu com mão de mestre, tirando o melhor som de nossa Sinfônica. O que se podia conferir foram músicos tocando um “O Guarani” de fazer inveja! Ainda bem que tivemos Carlos Gomes para compor uma melodia que permeia nossa memória e coração. Foi a canção “bis” da noite. Quem saiu de casa esperando ouvir e ver apenas mais um concerto, surpreendeu-se.

Texto de: Morgana Monteiro

21 de jun. de 2009

A Semana Afonso Schmidt começou!


A 34ª Semana Afonso Schmidt começou com muita música. A praça que leva o nome do poeta e escritor cubatense recebeu a visita da Banda Marcial de Cubatão e muita diversão para as crianças. amanhã, 22 de junho a partir das 20 horas todos estão convidados para prestigiar a Instalação Multimídia Relicário de Cicatrizes na Biblioteca Municipal.

17 de jun. de 2009

Escritora de Cubatão lança livro infantojuvenil

Em entrevista, Mô Amorim fala da criação de “A Nuvem Vermelha”

A escritora cubatense Mô Amorim está lançando seu primeiro livro, “A Nuvem Vermelha”, que conta a história de uma menina, Lua, e seu crescimento até a vida adulta. O livro é uma publicação da Editora Adonis (www.editoraadonis.com.br) e conta com ilustrações de Nice Lopes (http://www.nicelopes.blogspot.com/).
A história de Lua é a história de sua formação, da pré-escola à universidade, onde, apaixonada pela vida da natureza que a cerca, opta por Biologia. Embora não seja nomeada em qualquer momento, a cidade de Lua, com mangues e indústrias, percebe-se que é Cubatão.

As frases curtas, comuns nos livros voltados para crianças, se aproximam muitas vezes de versos, inclusive com rimas e repetições, mecanismo comum da oralidade e das histórias contadas que fisga o leitor/ouvinte. Na entrevista abaixo, a própria autora destaca esse aspecto, ao revelar que escreve “lendo as palavras em voz sussurrada”. Um exemplo é o trecho abaixo, do Capítulo da Menina Sabida, que conta a rotina da menina da casa à escola:

“- Hora do colégio, Lua!

A mãe e as horas

- Você está atrasada!

- Viu que horas são?

- Lua! Falta um minuto pra uma!”

Por causa da habilidade da escritora, a história de Lua tem condições de ser acompanhada naturalmente por crianças e adolescentes mais jovens. Mas toda uma geração que cresceu em Cubatão nos anos 80, ou que conheceu a cidade, também vai se identificar com a protagonista porque, assim como ela, testemunhou o “Capítulo da Nuvem Cinza” que substitui a nuvem vermelha do título, na verdade uma revoada de guarás vermelhos:

“Faz tempo que Lua não vê mais

Nuvem vermelha

Passando pelo céu

Só nuvem cinza

Poluição

Gente tossindo

Natureza triste

Árvores secando”.

A partir desta situação, a protagonista decide estudar biologia e tomar parte nas transformações que passam a ocorrer na cidade, até que a nuvem vermelha que dá nome ao livro, tão presente em sua infância, volta a sobrevoar a cidade.

Vale destacar o achado da escritora no uso das metáforas das nuvens cinza e vermelha para a poluição e para os pássaros. O próprio contraste entre as duas cores aponta para a mudança nos ares da cidade e o envolvimento da personagem em entender e fazer parte do processo.

A nova ficção de Cubatão – "A nuvem vermelha" surge em um momento em que a ficção realizada na cidade busca refletir o processo de industrialização, suas consequências ambientais, as tragédias e a recuperação ambiental. Em outra chave isso é o mesmo que ocorre na poesia onírica de Marcelo Ariel, autor de Tratado dos anjos afogados", e nas próprias ilustrações de Nice Lopes. São autores que fazem da arte uma forma de entendimento do mundo, nos moldes do que escreveu a ensaísta e crítica literária argentina Beatriz Sarlo:

"A literatura, é claro, não dissolve todos os problemas colocados [pela reflexão sobre a sociedade], nem pode explicá-los, mas nela um narrador sempre pensa de fora da experiência, como se os humanos pudessem se apoderar do pesadelo, e não apenas sofrê-lo".

As obras de Mô Amorim, Marcelo Ariel e Nice Lopes fazem isso.

A seguir, entrevista com a autora de "A nuvem vermelha", que mantém o blog Estripitize-se (http://estripitizese.blogspot.com):

1) Que livro é "A nuvem vermelha"? Que história ele conta? E para quem?

É a história de uma menina sonhadora chamada Lua. Enquanto ela cresce, o lugar em que vive sofre transformações drásticas, o que a incomoda muito. Ela sai atrás de respostas e acaba descobrindo a si mesma. É um convite ao sonho. Não ao sonho preguiçoso e acomodado, mas ao sonho que nos faz estudar, pesquisar, questionar os valores vigentes de um lugar. É complicado classificar uma faixa etária para um livro. Eu, por exemplo, comecei a escrever inspirada por um livro “Os risadinhas”. E é um livro considerado infantil. Mas extremamente inteligente e com umas tiradas ótimas. Mas acredito que “A nuvem vermelha” terá maior correspondência entre crianças e jovens, que ainda podem fazer algo pela natureza.

2) E a personagem Lua, que tipo de espelho é ela da Lua, nosso satélite natural?

Lua, a personagem principal do livro, possui três características envolventes: sonhadora, sensível, forte e fascinante. Quase como a lua, que possui quatro fases, e cada uma com suas características, Lua tem tudo a ver mesmo com nosso satélite natural, como você mesmo afirmou em sua pergunta. Como a literatura tem muito de símbolos, eu quis esse mistério que a lua traz. A lua simboliza algo oculto, que está para se revelar a qualquer momento. E isso acontece na narrativa. Lua é sonho e ao mesmo tempo, é ação revelada por sua força. É sensível, a ponto de perceber o que a cerca, e fascinante por conseguir encantar.

3) Como está o lançamento do livro? Terá noite de autógrafos?

Ainda preciso confirmar uns lugares. Como conheço muita gente, fica complicado. (risos). Tenho meus alunos que viraram amigos, e tenho também os amigos. Mas gostaria de duas noites de lançamento: uma em Cubatão, pois devo muito a esta cidade na qual passei minha infância e adolescência, e outra em Santos, que é a cidade que escolhi para ficar velhinha. Não posso falar de espaços porque ainda não conversei com as pessoas responsáveis.

4) O fato de ter ilustrações teve que tipo de influência na concepção do livro?

Bem, eu tinha uma encomenda com prazo: escrever uma história sobre ecologia em seis dias. Quando o plano é escrever um conto, por exemplo, eu já sei que ele não vai ser ilustrado. Então, eu tento esgotar todas as formas de compreensão do leitor buscando na palavra o desenho da cena. Eu tinha um número de páginas para respeitar. Também já sabia que não poderia explicar tudo, “ilustrar” com palavras minhas ideias, para não cansar o leitor mirim. No caso deste livro, tudo foi muito particular. O “casamento” entre ilustração e narrativa foi tão perfeito que dá quase a sensação de que a ilustração veio antes. É meio complicado de se entender, mas isso torna tudo mais divertido. A verdade é que eu já tinha o final do livro na cabeça. Parece engraçado isso, não? Eu não tinha o miolo do livro, nem tampouco seu início. Apenas o final. Mas o mais interessante é que o final veio a mim não por palavras, e sim por imagens. È que quando escrevo, na verdade, estou vendo. Quando escrevo, remonta em mim uma cena estática, uma pintura, um quadro, uma ilustração. E sempre é assim. Eu vi a Lua adulta, linda, sensível e forte, suja da lama do mangue úmido e vi guarás-vermelhos voando sobre ela, arrancando, num gesto de gratidão, suas próprias penas e jogando sobre a heroína, formando nela um vestido. Era uma imagem de sonho. Enquanto eu sonhava com a narrativa, eu sabia que não existia outra pessoa que pudesse traduzi-la que não fosse minha amiga Nice Lopes. Nós nos conhecemos desde a infância e ela é a melhor ilustradora que conheço para traduzir minhas idéias. Ela me deixou muito à vontade para explicar minhas imagens mentais. O incrível é que ela conseguiu traduzi-las perfeitamente. E foi muito gentil quando perguntava a mim se era aquilo mesmo que eu havia imaginado. Eu posso dizer que ela continuou o livro, porque há sempre um texto guardado nos desenhos dela. Agradeço aos céus por este encontro, pois a Nice foi minha grande incentivadora a criar meu blog. Foi aí que tudo começou.

5) Que escritora é Mô Amorim? O que você busca na escrita?

Eu não sei ainda. Na verdade, não tenho a palavra ‘escritora’ grudada de forma leve em minha língua. Não sai fácil. Não me apresento como escritora, por exemplo. Eu sei que leio porque tenho medo de avião e por causa disso deixarei de ir a muitos lugares com que sonhei. E a leitura me leva. Mas quanto a escrever, acho, às vezes, ser um atrevimento meu. Talvez não consiga responder a esta pergunta sua sobre qual escritora é Mô Amorim. Mas tentarei descobrir agora mesmo (risos) por que escrevo. Bem, porque coisas me tocam. Eu sou de poros. E tenho um coração que gosta de dividir sensações. Então, se vejo a um filme que me toca, uma música que me embala, uma vitrine que me chama ou uma cor mais carmim no meu dia, eu gosto de escrever sobre isso. Eu me derreto quando escrevo. É como um violino num acorde cortante. Eu escrevo para me sentir. Isso é tão forte, não é? E eu sei que parece piegas, mas essa é toda a verdade. (risos) Eu sei que já escrevi pra ser amada. Não deu certo. Nunca. (risos de novo) Também já escrevi pra me vingar. Mas escrever acaba sendo sempre esse traço torto que sai de dentro, e nunca sai como quero. Há certos dias em que não consigo escrever, digitar um ‘oi’ a um amigo. Já cheguei a um ponto em que os dedos viraram meu aparelho fonador. Eu escrevo lendo as palavras em voz sussurrada. Para mim. Talvez por isso escrever seja algo tão intenso. É como se eu quisesse mostrar o poço que tem lá dentro. Mas daqui a pouco esse poço vira um oceano, e eu não sei mais o que escrever, como achar a palavra que descreva o profundo de lá. Isso me fez lembrar agora do saudoso Rodrigo de Sousa Leão quando afirmava que é preciso escrever pra gente. É isso: escrevo pra mim.

6) Para fechar: como andam os planos e projetos para frente?

Bem, antes de finalizarmos, quero agradecer imensamente por esta oportunidade de expressar o que sinto em relação à escrita. Isso, de certa forma, constrói parte do que sou. Agora, quanto aos meus planos, posso afirmar que são planos felizes e bobos. Felizes porque são divertidos e me trazem paz. Bobos, porque são simples, despretensiosos. Eu gostaria muito, Alessandro, de conseguir ver o livro “A nuvem vermelha” sendo objeto de leitura para alunos de Cubatão. Já existe um projeto pronto para isso, mas precisa de incentivos, ou seja, do patrocínio de alguma empresa ou órgão interessado em aumentar a cultura na cidade. Eu fico muito triste por constatar que não há uma livraria sequer em Cubatão. Isso me deixa envergonhada, constrangida, triste mesmo. Eu peço para meus alunos lerem, e eles não têm um lugar em sua cidade para comprar livros. Não digo só comprar, mas visitar também. O espaço de uma livraria não é apenas comercial, mas cultural. Ali um jovem pode entrar em contato com mundos diferentes do seu, ampliar horizontes, descobrir seus próprios caminhos. Será que os moradores só precisam de roupas, comida e carros? Eu criei meus filhos levando-os a ouvir e ler histórias em livrarias. Eu gostaria que outros pais tivessem também este privilégio, de conceder aos filhos o gosto pela leitura. As coisas boas que tive na vida, eu sempre desejo a todos. Quanto aos projetos mais pessoais, pretendo reunir meus textos do blog (www.estripitizese.blogspot.com) em um livro. Ah! Eu me enganei, esse sim seria um baita sonho grande! O blog já teve mais de 35 mil acessos e, através dele, já fiz muitos amigos entre leitores e escritores. Tem sido um espaço onde posso mostrar minha escrita sem amarras, como sugere o próprio nome do blog no imperativo: “Estripitize-se”, ou seja, solte-se, mostre a alma, mente e coração. Escrever é mostrar-se, desnudar-se das palavras presas. E eu, Alessandro, sempre quis ser livre!

Texto: Alessandro Atanes
Foto: Ilustração de Nice Lopes (anexo)

16 de jun. de 2009

34ª Semana Afonso Schmidt

Convidamos a todos para participar dos eventos culturais da 34ª Semana Afonso Schmidt

de 21 a 27 de junho de 2009

Programação


DOMINGO – 21/06
15 HORAS: Solenidade de abertura e apresentação da Banda Marcial e Banda Infantil. Atividades culturais e de lazer.
Local: Praça Afonso Schmidt

SEGUNDA-FEIRA – 22/06
09:30 HORAS: Apresentação da Camerata de Violões - BEC

10:30 e às 15 HORAS: Espetáculo Recontando – Contador de Histórias
Local: Biblioteca Municipal (Sala Monteiro Lobato)

20 HORAS – Instalação multimídia Relicário de Cicatrizes
Grupo de Artistas da Sociedade Amigos da Biblioteca
Local: Biblioteca Municipal

TERÇA-FEIRA – 23/06
19 HORAS: Espetáculo Cantando Arte Brasileira
Intérprete: Juliana Finamori
Local: Biblioteca Municipal

QUARTA-FEIRA – 24/06
19 HORAS – Apresentação do Grupo Rinascita e Encontro com a Poetisa Isabel Campos e poetas da Sociedade Amigos da Biblioteca
Local: Biblioteca Municipal

QUINTA-FEIRA – 25/06
19 HORAS – Apresentação literomusical do Grupo Poetas Vivos de Santos com a peça “Tributo a Afonso Schmidt”
Local: Biblioteca Municipal

SEXTA-FEIRA – 26/06
19:00 HORAS - Sessão Solene
Local: Câmara Municipal de Cubatão

SÁBADO – 27/06
19 HORAS: Concerto Música e Literatura com a Banda Sinfônica de Cubatão
Local: Bloco Cultural

15 de jun. de 2009

Adélia Prado: a escritora que cuida do seu jardim secreto


Uma das maiores escritoras brasileiras da atualidade participa do projeto “Viagem Literária” em Cubatão

Biblioteca Central de Cubatão lotada e não somente de pessoas vidradas em poesia, mas cheia de gente completamente curiosa a respeito de Adélia Prado. A escritora participou nesta segunda-feira (15/6) de um bate-papo dentro do projeto “Viagem Literária”. Antes das perguntas, Adélia falou sobre o projeto que tem por objetivo incentivar o gosto pela leitura. Para ela, a missão de formar um leitor de qualidade começa na escola, em casa, quando conseguimos despertar nesse potencial leitor, os sonhos, desejos e sentimentos que nos humanizam.
Adélia já foi professora e por isso fala com propriedade. Para ela, a apreciação da leitura tem de ser natural na criança, no jovem, não pode se tornar um peso. Dona de idéias contundentes, comentou o fato de obras de grandes nomes como Machado de Assis, Guimarães Rosa, serem hoje obrigatórias, lamentando o fato desses livros não irem além disso para várias pessoas. Para ela, muitos lêem, fazem a prova, se formam sem nunca saber o que há no jardim secreto desses autores: “Somos o país da ignorância diplomada”, afirma.
Entre um comentário e outro, uma oportunidade ímpar: Adélia Prado recitou algumas linhas de Carlos Drummond de Andrade, considerado por ela, o nosso maior poeta e, justamente, a pessoa que a revelou como escritora. “Poema de sete faces”, “Notícias amorosas”, foram alguns deles. Adélia vê os poemas de Drummond como um grande espelho porque dizem exatamente aquilo que pensamos um dia.
Recitou algumas poesias de sua própria autoria a pedido do público, inclusive “Oráculos de maio”. Adélia diz que cada vez que lê um poema, descobre uma face diferente dele e esse apaixonamento é o combustível para sua alma, seu espírito. “A literatura trata da experiência humana no planeta Terra. O leitor se apropria do texto porque o texto se torna dele. A vida da alma é que é preciso cultuar!”, acrescenta Adélia Prado.
Autora de 14 livros publicados (prosa e poesia), muitos deles traduzidos para inglês e espanhol, aos 74 anos de idade, Adélia Luzia Prado Freitas é mineira, casada com um bancário aposentado, mãe de cinco filhos... como ela mesma diz, “é um estranhamento eu fazer poesia!”. Mas não para quem já leu algum de seus livros. Adélia tem o olhar atento para a coisa que realmente interessa: a vida.
Para a jornalista cubatense Goimar Dantas, a autora encanta as platéias por onde passa. “Adélia é uma das poucas que curte a própria poesia e tem o dom da oralidade. É sempre uma alegria ouvi-la declamar poemas, expressar idéias. Ela é completamente acessível porque fala ao nosso coração”, afirma.
A presença de Adélia Prado tornou diferente esta tarde em Cubatão. Houve gente que perguntou, houve também quem apenas a abraçou e agradeceu pelos seus poemas. A Secretária de Cultura e Turismo, Marilda Canelas e o coordenador das Bibliotecas da cidade, Welington Borges, ressaltaram a importância da autora na literatura brasileira e o quanto representa para o município, recebê-la dentro do “Viagem Literária” que contempla 55 municípios paulistas. Esta é apenas a primeira atividade do projeto. Até o fim do ano serão mais quatro atividades, como bate-papo com autores, oficina de contação de histórias e de criação literária.
A autora disse algo interessante sobre Cubatão. Tinha na memória o retrato de uma cidade de concreto, cheia de fábricas. “Esta é a primeira vez que venho a Cubatão. Quando cheguei aqui, vou ser sincera, esperava um clima cinza. Mas a primeira coisa que vi foi uma avenida cheia de árvores. Fiquei observando isso. A natureza presente é uma tentativa de levar esse alimento à alma”. A via à qual Adélia Prado se referiu é a Avenida Tancredo Neves. E nós? Será que observamos essa beleza tão cotidiana, tão simples e tão profunda??? Fonte: Assessoria de Imprensa/PMC

11 de jun. de 2009

Único Nobel da Língua Portuguesa, Saramago morre aos 87 anos

Por Axel Bugge e Inmaculada Sanz (http://www.globo.com/)

LISBOA/MADRI (Reuters) - O escritor português José Saramago, único do seu idioma a receber o Nobel de Literatura, morreu na sexta-feira aos 87 anos na sua casa, em Lanzarote, nas Ilhas Canárias (Espanha). Ele deixa uma obra em que o realismo mágico se misturava à crítica política e à simpatia pelos oprimidos.
Militante de carteirinha - era filiado ao Partido Comunista de Portugal -, Saramago conheceu a aclamação do Prêmio Nobel, em 1998, mas também várias polêmicas no decorrer da sua longa carreira literária, por causa da abordagem crítica em relação à história portuguesa, ao conservadorismo e à religião.
A Fundação Saramago disse que ele morreu vítima de uma múltipla falência dos órgãos, após uma prolongada doença. O corpo do escritor está sendo velado em sua biblioteca, na casa de Lanzarote.
"Penso que se trata de uma grande perda para a cultura portuguesa", disse o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, a jornalistas. Saramago, afirmou ele, "deixou uma obra que orgulha o país ..., e o seu desaparecimento torna a nossa cultura mais pobre".
O presidente Aníbal Cavaco Silva disse que o escritor "será sempre uma figura de referência da nossa cultura".
Na sua última polêmica, no ano passado, Saramago irritou a Igreja Católica ao declarar, no lançamento do seu romance "Caim", que a Bíblia era um "manual de maus costumes" e um "catálogo do que há de pior na natureza humana".
Seus confrontos com as autoridades portuguesas eram frequentes também, o que talvez ajude a explicar por que parecia ser mais popular no exterior do que no seu país. "Ele talvez fosse mais conhecido fora do que em Portugal", disse o escritor Batista Bastos.

ATRITOS COM A IGREJA
Saramago partiu para um autoexílio em 1992, depois que o governo português da época vetou seu romance "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" na indicação oficial a um prêmio literário. Desde então ele vivia em Lanzarote, nas Canárias, território espanhol perto da costa africana.
Esse romance, que mostra Jesus como filho de José, e não de Deus, foi criticado pelo Vaticano, e Saramago acusou o governo português de censura.
Saramago só conheceu a fama tardiamente, mas é indiscutivelmente o mais conhecido escritor português contemporâneo, tendo sido traduzido em 25 línguas.
Em 2008, seu livro "Ensaio Sobre a Cegueira" foi transformado em um filme de sucesso, pelas mãos do brasileiro Fernando Meirelles, com Julianne Moore e Mark Ruffalo no elenco.
Saramago escreveu seu primeiro romance em 1947, mas em seguida esperou cerca de 35 anos até produzir suas primeiras obras aclamadas, como "Memorial do Convento", sobre a construção do convento de Mafra, nos arredores de Lisboa.
O cineasta Federico Fellini, amante de imagens exuberantes, considerava essa obra como um das mais interessantes que já lera. O enredo, sobre um casal de amantes que tenta fugir da Inquisição com uma máquina voadora, deu origem a uma ópera em estilo italiano, apresentada em 1990 no teatro La Scala, em Milão.

SIMPATIA PELOS OPRIMIDOS
Saramago nasceu em 16 de novembro de 1922, numa modesta família rural do Alentejo (sul de Portugal). Pobre demais para ir à universidade, trabalhou como metalúrgico, e atribuía sua simpatia pelos oprimidos a suas raízes humildes. Entre seus personagens havia camareiras, camponeses e vítimas de perseguições.
Certa vez, numa entrevista à Reuters, sacudiu a cabeça pesarosamente quando questionado sobre seu sucesso. "Não sou um gênio", disse, "só faço o meu trabalho."
O estilo lírico de Saramago, entremeando a fantasia, a história portuguesa e os ataques à repressão política e à pobreza, motivaram comparações com autores latino-americanos, como o colombiano Gabriel García Márquez, também Nobel de Literatura.
Mas Saramago rejeitava essas influências, e diziam que velhos mestres como o espanhol Miguel de Cervantes e o russo Nikolai Gogol o haviam impressionado mais.
"A literatura europeia não precisa emprestar o realismo mágico e a fantasia da América Latina. Qualquer país pode ter suas próprias raízes do realismo mágico."
Sua escrita pode ser considerada difícil, prescindindo da pontuação e eventualmente da gramática tradicionais. Mas ela tem raízes em um profundo sentimento associado à língua e ao seu ritmo.
A Fundação Nobel disse ao conceder-lhe o prêmio, em 1998, que Saramago, "com parábolas sustentadas pela imaginação, a compaixão e a ironia, continuamente nos permite mais uma vez apreender uma realidade elusiva".
Apesar das suas crenças comunistas - foi recebido pelo líder cubano Fidel Castro em vários eventos oficiais -, Saramago dizia que não escrevia para servir à ideologia ou ao ativismo político. Em 2003, ele fez críticas ao regime cubano por causa da prisão de dissidentes políticos.
Outras obras proeminentes incluem "A Jangada de Pedra" (1986), em que Portugal e Espanha se separam do resto da Europa, num comentário sobre o isolamento da região; "História do Cerco de Lisboa" (1989), ambientada da Lisboa medieval, e "A Caverna" (2000), uma alegoria sobre o sistema capitalista.
Saramago era casado com a jornalista espanhola Pilar del Río, que traduzia seus livros para o espanhol.
(Reportagem adicional de Andrei Khalip)

Patrimônio da cidade


Fotografia pertencente ao acervo da Fundação Arquivo e Memória de Santos. O velho prédio da Biblioteca Municipal na década de 1940 quando ainda sediava o Grupo Escolar de Cubatão que formou várias gerações de cubatenses.

10 de jun. de 2009

Produção literária


Nunca se escreveu tanto sobre a cidade de Cubatão. Somente neste ano seis obras foram lançadas. Todas buscam retratar a história, a geografia e o meio-ambiente da cidade. O primeiro foi o livro Cubatão Caminhos da História de Welington Borges, Francisco Torres e Cesar Ferreira. Em seguida os Causos Cubatenses do Arlindo Ferreira resgatando um pouco da tradição oral do município. A historiadora Celma do Carmo de Souza lançou o Meu Lugar no Mundo em que a história de Cubatão é escrita numa linguagem voltada ao público infantil. O arqueólogo Manoel Gonzalez no livro Deus na Terra, Reis dos Mares - Cenários da Pré-História Brasileira aborda a presença dos sambaquis existentes nos arredores da cidade. Depois veio o Cubatão Força da Vida do fotógrafo Miguel Von Behr e dos professores Fernanda Brito e Italo Cunha apresentando a cidade por meio de belíssimas imagens. Por fim, a bióloga Maria Cecília Furegato brinda a cidade com o livro Cubatão As Cores da Vida, edição luxuosa trazendo belas imagens da fauna e flora de Cubatão.

ACERVO DO ARQUIVO HISTÓRICO

O Arquivo Histórico é um serviço da Divisão de Biblioteca. Reúne um grande acervo de documentos, dissertações, teses e trabalhos sobre o município de Cubatão. O Arquivo Histórico organiza estes documentos para deixá-los disponíveis aos pesquisadores, estudantes e a população em geral.


Um importante documento histórico pertencente ao Arquivo é um exemplar do livro “Impressões do Brasil no século XX”, editado em 1913 por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, Ltd. e "impressa na Inglaterra para circular na Republica dos Estados Unidos do Brazil e outros paizes estrangeiros", com 1.080 páginas e ricamente ilustrada (embora não identificando os autores das imagens).

O site Novo Milênio iniciou um projeto de digitalização de toda obra. Clique aqui para ver o conteúdo. Vale a pena!





RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS DOCUMENTOS DISPONÍVEIS PARA PESQUISAS:

Japan Internacional Cooporation Agency :1º Simpósio Brasil sobre saneamento ambiental e controle da poluição (1987)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Resíduos sólidos urbanos (1997)

CETESB - Controle da poluição ambiental em Cubatão (1986)

CETESB - Ação da CETESB em Cubatão (1994)

CURSAN - Núcleo experimental de seleção tecnológica para habitação popular (1991)

CURSAN - Relatório (2004)

CURSAN - Projeto Limpa Rio (2003)

CMT – Companhia Municipal de Trânsito - Relatório (2001)

Caixa Econômica Federal - Perfil do município de Cubatão (1999)

APLAN/Prefeitura Municipal de Cubatão - Remodelação do centro de Cubatão – Fase III

Jaakko Poyry Engenharia Ltda - CCBS – Central de cogeração da Baixada Santista – 5 volumes (1999)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Cubatão: a vitória da vida (1999)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Atletismo (1999)

Brasterra - Análise do laudo – projeto nhapium (1998)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Diagnóstico da saúde do município de Cubatão – 2 volumes (1997)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Pesquisa sobre o comportamento sexual e conhecimento sobre DST/AIDS dos adolescentes das escolas municipais (2003)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Diagnóstico da saúde do município de Cubatão (2001)

Laboratório organizacional de terreno de Cubatão - Projeto de viabilidade econômica (2002)

Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho - Documento Memória (2002)

Maria Flora Gonçalves Ohtake - Luiz Carlos Cintra - Argemiro Situentes - Rui Guilherme Granziera - Estudo preliminar: evolução histórica e tendência de desenvolvimento de Cubatão (1977)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Histórico dos nomes das ruas e avenidas do município – 2 volumes

Prefeitura Municipal de Cubatão - Porto Cubatão – novo vetor de desenvolvimento (1997)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Meios de comunicação e transportes em Cubatão (1973)

Sociedade de Arqueologia Brasileira - IV – Reunião Científica (1987)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Proposta da solução integrada para o problema de assentamentos irregulares em Cubatão (1999)

Prefeitura Municipal de Cubatão - O problema habitacional no município de Cubatão (1986)

José Gouvêa dos Santos - Ayres Araújo Coutinho - Notas e Fatos de Cubatão 1949-1999 (1999)

José Gouvêa dos Santos - Ayres Araújo Coutinho - Edificações da Avenida Bandeirante a partir do ano de 1927 (1998)

José Gouvêa dos Santos - Ayres Araújo Coutinho - Histórias – ver Cubatão: espelho do progresso (2001)

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos - Arte Sacra na Baixada Santista – Herança Cultural Cubatão 1532-1937 (1983)

Welington Ribeiro Borges - A evolução da sociedade de São Vicente de Paulo em Cubatão (1960-1990) (1998)

Evania Martins Alves - O cemitério israelita em Cubatão: um capítulo da história dos judeus na Baixada Santista (1930-1967?) (1991) (link)

Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo - A Serra do Mar e a região de Cubatão e São Bernardo do Campo: o meio natural e a visão histórica da ocupação humana (1994)

Frida Maria Fischer - Vera Anna Hofmeister -Avaliação da função pulmonar em pré-escolares vivendo em diferentes áreas do município de Cubatão (1986)

Celma do Carmo de Souza Pinto - Francisco Rodrigues Torres Vila Parisi (1991)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Relatório de avaliação ambiental

Fábio Oliveira Inácio - A reconquista do voto – o processo eleitoral em Santos e Cubatão (1984-1996) (2001)

Alex Sandro de Lima Gama - O edifício do Antigo Grupo Escolar de Cubatão e suas ocupações no tempo: memória e patrimônio a preservar (2006)

Elza Pereira dos Santos - Ivete Tarabam - Maria Rosário Santana Fukibara - Mirian da Cruz Bandini - Diagnóstico da saúde do município de Cubatão (1950-1965) (1999)

Welington Ribeiro Borges - Os monumentos da estrada velha do caminho do mar

Amélia Luisa Damiani - Na busca das favelas o encontro do “peão” que permanece (1984)

Lucimara de Cássia Melges - Caminhos cruzados: um resgate histórico do cemitério israelita de Cubatão (2008)

Márcia Maria Gonçales - Capela de São Lázaro: Visão de uma época (1936-1989) (1990)

Francisco Alves da Silva - Abastecimento em São Paulo (1835-1877). Estudo histórico do aprovisionamento da Província via Barreira de Cubatão (1985)

Fernando de Jesus - A fábrica de papel e a vila operária fabril (2005)

Cesar Cunha Ferreira - Francisco Rodrigues Torres - Welington Ribeiro Borges - Cubatão: Caminhos da História (2008) (link)

Inez Garbuio Peralta - O impacto da industrialização sobre o desenvolvimento urbano de Cubatão (1979) (link)

Joaquim Miguel Couto - Entre estatais e transnacionais: o pólo industrial de Cubatão. (2003) (link)

Léa Goldenstein - A industrialização da Baixada Santista – estudo de um centro industrial satélite. (1972)

Escola Municipal de 1º Grau “D. Pedro I” - Conheça a sua cidade e participe de seu desenvolvimento. (1995)

Jeremias Nunes dos Santos - Cinemas de Cubatão – Santa Rosa e São Francisco: vida e morte. (1996)

IBGE - Dados estatísticos sobre o município de Cubatão. (2002)

Franki de Almeida Ataíde - Vila Socó – a tragédia anunciada em Cubatão. (2005)

Marcus Alexandre Sodré - Cubatão: o movimento pela autonomia. (1996)

Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo - Projeto Lorena (1976)

DERSA - Rodovia dos Imigrantes. (1976)

Wilma Terezinha Fernandes de Andrade - Antologia Cubatense. (1975)

Edison Fávero - Desmembramento Territorial: o processo de criação de municípios – avaliação a partir de indicadores econômicos e sociais. (2004) (link)

Vilma Aparecida da Silva - A campesinidade presente na construção geográfica da cidade de Cubatão. (2006)

Geraldo Chizoti - Os operários da caridade – a sociedade de São Vicente de Paulo em Cubatão. (1991)

Francisco Antônio Pires - ...A caminho da cachoeira dos pilões: a limpidez de suas águas, as lágrimas da natureza. (2005)

Patrimônio Histórico da Eletropaulo - Memória. (1994 – Ano VI – nº 20)

Emerson Pancieri das Candeias - Welington Ribeiro Borges - Dossiê Fabril. (2004)

Cincinato Braga - A questão dos Pilões – verdade contra calúnias.

Inez Garbuio Peralta - O caminho do mar como fator de localização progresso e decadência de Cubatão. (1971)

Emilu Ellen Beserra Damasceno - Bairros Cota – aspecto da ocupação desordenada em Cubatão. (2004)

Prefeitura Municipal de Cubatão - Poluição ambiental na Baixada Santista. (1974)

Ivo Koedel Filho - Desenvolvimento urbano; meio ambiente e realidade social em Vila Esperança – Cubatão. (2004)

Câmara Municipal de Cubatão - I Seminário sobre a poluição do ar e das águas na Baixada Santista. (1970)

Marildo Passerani - Silvio Luiz Santiago Pasquarelli - Stenio Matheus de M. Lima - Welington Ribeiro Borges - Cultura Material na Santa Casa de Misericórdia. (1996)

Guilherme F. de Assis - Renato de O. Diniz - Entrevista com Waldemar Barbosa. (1987)

Unimonte - Censo Cubatão. (2002)

Governo do Estado de São Paulo - A batalha do Meio Ambiente no Governo Montoro. (1987)

Silvia de Castro Bacellar do Carmo - Câmara e Agenda 21 regional para uma rede de cidades sustentáveis: a região metropolitana da Baixada Santista. (2004)

Katit Gimenes Garcia - Priscila Dias Rocha Vilma Dib - Parque Anilinas: o resgate como referência para o turismo sustentável em Cubatão. (2003)

Francisco Rodrigues Torres - A fazenda geral dos jesuítas e o monopólio da passagem de Cubatão (1553-1748). (2008) (link)

Você sabe o que é o método Braille

Braille é um sistema de leitura com o tato para cegos inventado pelo francês Louis Braille.
O sistema de Braille aproveita-se da sensibilidade epicrítica do ser humano, a capacidade de distinguir na polpa digital pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes. Um cego experiente pode ler duzentas palavras por minuto.

Louis Braille perdeu a visão aos três anos. Quatro anos depois, ele ingressou no Instituto de Cegos de Paris. Em 1827, então com dezoito anos, tornou-se professor desse instituto. Ao ouvir falar de um sistema de pontos e buracos inventado por um oficial para ler mensagens durante a noite em lugares onde seria perigoso acender a luz, L. Braille fez algumas adaptações no sistema de pontos em relevo. Em 1829, publicou o seu método. O sistema Braille é um alfabeto convencional cujos caracteres se indicam por pontos em relevo, o deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos salientes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras simples e acentuadas, pontuações, algarismos, sinais algébricos e notas musicais. Louis Braille morreu de tuberculose, em 1852, ano em que seu método foi oficialmente adotado na Europa e América.

Acervo em Braille da Biblioteca Municipal:
1. Boletim Ponto a Ponto (editorial da Petrobrás)
2. A ira dos anjos (Sidney Sheldon)
3. Fortaleza digital (Dan brown)
4. Harry Potter e as relíquias da morte (Joanne Kathleen Rowling)
5. O diabo veste Prada (Lauren Weisberger)
6. Histórias de ficção científica (André Caneiro)
7. Mitos indígenas (Betty Mindlin e outros)
8. Vestido de noiva (Nelson Rodrigues)
9. Menino de engenho (José Lins do Rego)
10. Moby Dick (Herman Melville)
11. Auto da Índia - Auto da barca do inferno (Gil Vicente)
12. Poesia marginal (Vários autores)
13. Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)
14. O tempo e o vento (Érico Veríssimo)
15. Atlas geográfico Melhoramentos (Oxford cartographers)
16. Harry Potter e o enigma do Príncipe (Joanne Kathleen Rowling)
17. Harry Potter e a Ordem da Fênix (Joanne Kathleen Rowling)
18. Ensaio sobre a cegueira (José Saramago)
19. Marley e eu (John Grogan)
20. A lagoa encantada (Patrícia Engel Secco)
21. O coronel e o lobisomem (José Cândido de Carvalho)
22. Pais brilhantes, professores fascinantes (Augusto Cury)
23. Filhos brilhantes, alunos fascinantes ( Augusto Cury)
24. Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor (Allan Pease e outro)
25. Pássaro contra a vidraça (Giselda Laporta)
26. Para gostar de ler-v.36 e 37 (Vários autores)
27. Um pavão na terra dos pinguins (Barbara Hateley)
28. O grande dia (Patrícia Secco Engel)
29. O monge e o executivo (James C. Hunter)
30. Os cus de Judas (Antonio Lobo Antunes)
31. Robinson Crusou (Daniel Defoe)
32. Pedagogia do amor (Gabriel Chalita)
33. A rosa do povo (Carlos Drummond de Andrade)
34. O pêndulo da noite (Marcos Rey)
35. Os meninos morenos (Ziraldo)
36. Os miseráveis (Victor Hugo)
37. Atlas geográfico
38. Código matemático unificado (Comissão Brasileira de Braille e outros)
39. A mão e a luva (Machado de Assis)
40. Memorial de Aires (Machado de Assis)
41. Ressureição (Machado de Assis)
42. Grávida feliz, obstetra feliz (Arnaldo Schizzi Cambiaghi)
43. Iaiá Gracia (Machado de Assis)
44. As mentiras que os homens contam (Luís Fernando Veríssimo)
45. A montanha encantada (Maria José Dupré)
46. Histórias - Pensar e viver (Rosaly Braga Chianca e outro)
47. A semente da vitória (Nuno Cobra Ribeiro)
48. Os cem melhores poemas brasileiros (Vários autores)
49. As mentiras que os homens contam (Luís Fernando Veríssimo)
50. Antologia poética (Cecília Meireles)
51. Melhores poemas (Mário Quintana)
52. Previna a cegueira: informações sobre a. (Fundação Dorina Nowill para cegos)
53. Manual de iniciação à informática (Marcos Freire Fontes)
54. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Senado federal)
55. Guia Metrô para portador de deficiência visual (Secretaria dos Transportes Metropolitanos)
56. Guia Einstein para portadores de deficiência visual - Fibromialgia - Transplantes - Dor de cabeça - Vacinação - Hipertensão arterial - Câncer de pulmão - Doenças infecciosas de inverno - DST: Doenças Sexualmente Transmissíveis - AIDS: como prevenir – Menopausa e climatério (Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein)
Obras em CD ROM:
1. A mansão Hollow (Agatha Christie)
2. As cidades invisíveis (Ítalo Calvino)
3. O noviço (Martins Penna)
4. Por um fio (Drauzio Varella)
5. 100 homens que mudaram a história (Bill Yenne)

4 de jun. de 2009

PRODUTOS E SERVIÇOS

PRODUTOS E SERVIÇOS
• Serviço de referência e informação
- Atendimento a consultas;
- Atendimento a pesquisas.
• Programa de formação e orientação de usuários
- Visitas orientadas;
- Publicação de material de divulgação impresso e eletrônico.
• Serviço de empréstimo domiciliar
• Serviço de memória local (Arquivo Histórico)
- Atividades de valorização da história do município;
- Registros orais e visuais de relatos orais, acervo fotográfico.
• Serviços especiais
- Acervo em Braille

SERVIÇOS DE EXTENSÃO
• Três Bibliotecas Ramais (Jardim Casqueiro, Vila Nova e Jardim Anchieta);
• Cantinho da Leitura “Faz de Conta” (Parque Municipal Anilinas);
• Banca de Troca;
• Hemeroteca;
• Sala de Literatura Infantil.

SERVIÇO DE INFORMAÇÃO À COMUNIDADE
• Informações locais (sala de leitura de jornais e revistas)

SERVIÇOS DE AÇÃO CULTURAL
• Encontro com escritores;
• Visitas programadas de escolas;
• Lançamento de livros;
• Hora do conto (Cantinho da Leitura);
• Encontro de poetas;
• Oficinas (Cantinho da Leitura);
• Teatro de fantoches (Cantinho da Leitura);
• Mesas redondas;
• Apresentações musicais;
• Exibição de filmes, audiovisuais e multimídia.

SERVIÇOS VIRTUAIS
• Blog da Biblioteca
- Eventos / Programação
- Dicas de leitura, resenhas
- Informação sobre escritores
- Sites de interesse
- Informações / curiosidades sobre a comunidade
- Galeria de fotos

3 de jun. de 2009

REGULAMENTO INTERNO

EMPRÉSTIMO DE LIVROS

Poderá se beneficiar do empréstimo de livros o leitor que:
- Resida no município de Cubatão;
- Estudantes de escolas aqui sediadas;
- Funcionários de indústrias, empresas, comércio, repartições públicas ou autarquias dos governos federal, estadual e municipal aqui instaladas.
O interessado em se beneficiar do empréstimo de livros deverá fazer sua inscrição na Unidade Central e apresentar:
- RG (ou outro documento de identidade);
- Comprovante de residência (contas de energia elétrica ou telefone; Contrato de Locação de Imóvel; extrato bancário; comprovante de rendimento do INSS, hollerit de empresas instaladas no município ou Declaração de Residência emitida por Sociedade de Melhoramento de Bairros com firma reconhecida). Admite-se o máximo de 2 (dois) meses da emissão do comprovante.

REGULAMENTO

ITEM 1 - Os dados contidos na ficha de inscrição deverão ser atualizados na data da renovação do cartão.
ITEM 2 - Podem ser retirados no máximo 2 (dois) livros cada vez, devendo os mesmos serem devolvidos no prazo máximo de 7 (sete) dias.
ITEM 3 - O prazo poderá ser reduzido ou dilatado, de acordo com as necessidades da Unidade ou da procura da obra.
ITEM 4 - Para o bom andamento do serviço é necessária a cooperação de todos, devendo o prazo de empréstimo ser rigorosamente observado.
ITEM 5 - O usuário responderá pelos danos e perdas que por ventura ocorram enquanto a obra estiver em seu poder.
ITEM 6 - O não cumprimento dos compromissos assumidos implicará na suspensão dos empréstimos.
ITEM 7 - A suspensão por atraso será sempre o triplo de dias em atraso.
ITEM 8 - O leitor poderá solicitar reserva de publicações que estejam emprestadas mediante preenchimento de formulário próprio.
ITEM 9 – A obra reservada ficará a disposição do solicitante por, no máximo, 3 (três) dias úteis.
ITEM 10 – Quando o leitor não atender as chamadas para devolução do livro, terá a sua inscrição cancelada, só voltando a se inscrever como leitor quando providenciar a devolução do mesmo.
ITEM 11 – O CARTÃO DO LEITOR é individual e intransferível e no caso de empréstimo do cartão, o leitor terá sua inscrição cancelada até o vencimento.
ITEM 12 – No caso de perda do cartão o fato deverá ser comunicado à Biblioteca imediatamente, ficando o leitor impedido de retirar livros por 30 (trinta) dias.
ITEM 13 – É obrigatória a apresentação das obras no ato da renovação do empréstimo.
ITEM 14 – As obras de referência (enciclopédias, dicionários, anuários, almanaques e coleções) estão excluídas do empréstimo, só podendo ser consultadas na Biblioteca, assim como jornais e revistas.