26 de mai. de 2010

Livro resgata a história da primeira fábrica de Cubatão

"Anilinas" foi lançado nesta terça-feira, 25, na ACIC
Com uma linguagem de fácil entendimento e fotos de época, o livro "Anilinas", da historiadora Celma de Souza Pinto e do ambientalista e fotógrafo Rolando Roebbelen foi lançado nesta terça-feira, 25, no prédio da Associação Comercial e Industrial de Cubatão (Acic). A obra conta a história da Cia. de Anilinas e Productos Chímicos do Brasil, uma das primeiras fabricantes de produtos químicos e corante do País instalada em 1918, no município de Cubatão, quando ele ainda pertencia à cidade de Santos.
O livro resgata a história da primeira indústria de Cubatão, traça um perfil dos trabalhadores da empresa e dos moradores da época, o início da industrialização na Cidade e do Brasil, a ascensão e a falência da Companhia nos anos 60. As imagens que ilustram a obra fazem parte do acervo fotográfico do antigo funcionário da Companhia Anilinas, Hermann Gustavo Roebbelen, feitas entre os anos 30 e 40 e digitalizadas pelo seu filho Rolando Roebbelen.
Segundo Celma de Souza Pinto, o objetivo da obra foi preservar fatos relevantes da Companhia Anilinas e despertar nas pessoas o interesse por pesquisas relativas à fábrica e à industrialização de Cubatão. Para Rolando, o livro é uma forma de perpetuar essa parte importante da história da Cidade.
"Foi amor à primeira vista", relata Gerd Gustav John Jürgens, último proprietário da Cia. de Anilinas se referindo à empresa que herdou do pai John Jürgens. Gerd conta que quando assumiu a fábrica passou por muitas dificuldades, mas que recebeu ajuda de amigos e familiares para continuar com a empresa funcionando, até a sua falência nos anos 60. "Depois de 40 anos voltei ao local onde ficava a fábrica que pertenceu ao meu pai e que geri por muitos anos. Estou feliz e emocionado em ver essa história retratada em um livro", finaliza.
Para a antiga funcionária da Cia. de Anilinas, Ondina Silva e Silva, o lançamento do livro "Anilinas", foi uma emoção inigualável. "Vendo as fotos e folheando as páginas do livro, eu revivi uma parte da história da minha vida. Reconheci parentes e amigos daquela época", conta emocionada.
Texto: Ana Borges
Foto: Dilson Mato Grosso/PMC

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