17 de mai. de 2010

Cubatão tem muita história pra contar no Dia do Museu


Uma sugestão para comemorar a data (18/5) é visitar a Biblioteca Central da cidade, Arquivo Histórico e Casa da Memória. Os espaços reúnem grande acervo de obras de arte, fotos, documentos históricos e até objetos pessoais do escritor Afonso Schmidt

Quando se pensa em “Museu” a maioria lembra apenas de objetos antigos, um espaço de coisas “velhas”. Mas ao contrário, esse espaço significa uma oportunidade de entrar numa verdadeira máquina do tempo, nos proporcionando uma viagem pelos séculos até uma realidade que sequer sonhávamos. E Cubatão, embora não tenha um espaço de museu, tem acervo suficiente para deixar qualquer curioso de plantão animado para conferir de perto documentos, fotos e até réplicas de obras de arte.
No dia 18/5 em que se comemora o Dia Mundial do Museu, o Arquivo Histórico de Cubatão está de portas abertas com seu imenso acervo de documentos e fotografias que recontam a história de Cubatão. Algumas fotos remontam da data do fim do século XIX e reúnem famílias, personagens, paisagens da av. 9 de Abril quando ainda não havia lojas e nem tantos carros nas ruas. Todo essa material está sendo recuperado e catalogado e em breve, poderá ser exposto à comunidade.
Outra preciosidade do Arquivo Histórico é um exemplar livro “Impressões do Brasil no século XX”, editado em 1913 por Lloyd's Greater Britain Publishing Company, impresso na Inglaterra. Há também centenas de documentos de propriedade, dissertações, teses e trabalhos sobre o município de Cubatão. O Arquivo Histórico organiza estes documentos para deixá-los disponíveis aos pesquisadores, estudantes e a população em geral.
Sala Afonso Schmidt e Coleção de Arte – ainda dentro da Biblioteca, é possível passear pela vida e obra do grande poeta cubatense. Entre as relíquias que pertenceram ao escritor Schmidt estão o Troféu Juca Pato de “Intelectual do ano", de 1963, elevando o ilustre filho de Cubatão no campo das letras à carreira nacional; grande coleção de objetos pessoais do escritor como os óculos, chinelos, máquina de escrever, lupa, entre outros; exemplares de livros e revistas contendo informações sobre o escritor, tudo material do século passado.
Passeando pelos corredores da Biblioteca Central, é possível conferir grande acervo com reproduções de obras de arte espalhadas pelos corredores. São cerca de 70 peças, réplicas de telas como "Monalisa" (Leonardo da Vinci), "Girassóis" (Van Gogh), "Jardim das Delícias" (Bosch) entre muitos outras obras-primas de artistas como Renoir, Monet, Salvador Dali, Picasso. Tudo isso faz parte da Coleção Sesquicentenário, e estão acessíveis a qualquer visitante.
Casa da Memória – outro espaço que reúne grande parte da história de Cubatão é a Casa da Memória, situada dentro do Parque Anilinas. Reúne painéis com fotos e informações sobre a antiga Fábrica de Anilinas que funcionava no local onde hoje está instalado o Parque (e que deu o nome a ele). Possui vasto material que reconta a trajetória de uma das primeiras indústrias de Cubatão que funcionou na cidade de 1916 a 1964, quando foi desativada. A Casa da Memória está instalada em uma pequena casa de alvenaria, com varanda e janelas de madeira, que compõe um pequeno complexo de 4 construções onde viviam alguns funcionários da Fábrica, na época em que a indústria ainda funcionava. 
 Texto: Morgana Monteiro

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