8 de fev. de 2013

Solenidade lembra os 480 anos da fundação do povoado de Cubatão

Evento foi realizado na manhã desta sexta-feira, na Avenida Nove de Abril.
Música, poesia, discursos, emoção e um indisfarçável orgulho alteraram, na manhã desta sexta-feira, a rotina agitada da Avenida Nove de Abril, a principal de Cubatão.Motivo: a solenidade comemorativa dos 480 anos de fundação da Cidade, realizada em frente da Biblioteca Municipal.

A música ficou por conta da Banda Marcial; a poesia esteve a cargo da soprano Juliana Finamore, que leu versos do poeta maior cubatense, Afonso Schmidt, antes de cantar música baseada no texto; os discursos foram feitos por autoridades e historiadores locais e o indisfarçável orgulho era o sentimento geral de quem assistiu ao evento.

O vice-prefeito Donizete Tavares do Nascimento- no exercício do cargo de prefeito, durante licença da prefeita Marcia Rosa- ressaltou que tal orgulho se justifica diante do importante papel representado por Cubatão não só na história da região, mas do País." Temos que ter orgulho de nossas belezas, de nossas tradições e resgatá-las", afirmou.

O discurso de abertura da solenidade foi feito por Francisco Torres, chefe da Biblioteca Municipal e Arquivo Histórico. Ele explicou que, ao assinar, em 10 de fevereiro de 1533, a doação das terras locais ao fidalgo Rui Pinto, o donatário da Capitania de São Vicente, Martim Afonso,deu a Cubatão papel importante na história do País, já no início do período colonial." As sesmarias doadas pelo governo português tinham como um dos principais objetivos a defesa das terras contra invasões estrangeiras.Elas eram dadas a fidalgos que tinham condições de propiciar seu desenvolvimento e defendê-las", destacou.

Falando a seguir, Rubens Alves de Brito, presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Histórico de Cubatão (Condepac), disse que a data de fundação do povoado não tem apenas valor memorialístico,mas, também, afetivo.

Welinton Borges, titular da Secretaria Municipal de Cultura- órgão organizador da solenidade- afirmou que, ao realizar o evento, o poder público cumpre seu dever de resgatar a História." Este resgate tem, também, seu sentido prático, ou seja, contribuir para a construção de um futuro melhor para as próximas gerações".
 

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