19 de mai. de 2011

Era uma vez…uns contadores de história

Que se reuniram na quinta-feira, 19/5, no Bloco Cultural de Cubatão, com o objetivo de trocar experiências


"Escrever é um ato solitário, contar histórias é um ato solidário", com essa frase o chefe de Divisão da Biblioteca  de Cubatão, Francisco Torres fez a abertura do I Encontro Regional de Contadores de História da Cidade, que ocorre no Bloco Cultural nos dias 19 e 20/5, das 8h30 às 17 horas.
No primeiro dia do evento, Torres explicou que o contador de história deve estar atento à necessidade de cultivar o lúdico e formas de encantamento. "Quando você conta uma história, você passa emoção, sentimento, incentiva a cultura e empresta a sua sensibilidade aos personagens".
Para o secretário Municipal de Cultura, Welington Borges o encontro era um projeto antigo. "Queríamos há muito tempo realizar o Encontro Regional de Contadores de História, com objetivo de trocar experiências e incentivar a formação de novos contadores crianças, jovens e adultos. Aproveitou a oportunidade para agradecer à todos os envolvidos na organização do encontro. "Graças ao empenho dos funcionários de todas as secretarias envolvidas neste evento, o sonho se tornou realidade".
A apresentação do cantor cubatense Dan Lisboa e Banda, interpretando clássicos da MPB, abrilhantou o evento e animou o público presente. Em seguida, o palestrante Carlos Severo, da Associação Viva e Deixe Viver falou da sua experiência como contador de história. Há 11 anos, Severo através da contação de histórias e jogos em hospitais, procura minimizar dificuldades no período de internação de crianças e adolescentes.
Segundo ele, para realizar esse trabalho em hospitais é necessário preparação, um bom repertório, estilo e utilização de diversos recursos para prender à atenção das crianças e jovens hospitalizados. "É uma atividade onde há compartilhamento e interação entre quem conta a história e quem  a ouve, por isso, a criativade e a imaginação são elementos essenciais do contador. Assim como, o respeito, a compreensão, a sensibilidade e, principalmente, amor pelo que se faz", explica.
O contador deu várias dicas aos participantes do encontro sobre a narrativa para crianças menores de um ano e cuidados com a higiene pessoal, além da preocupação com a assepsia dos materias utilizados. Severo terminou a palestra dizendo que o contador de hístórias, deve ser acima de tudo, um bom leitor." A leitura amplia o conhecimento e o vocabulário e a contação de história  provoca alegria, transmite cultura e é um ato de doação".
No período da tarde, o público participou de diversas oficinas: "A arte de contar histórias", com Nalva Leal, "Histórias com fantoches", com Lúcia Oliver, "Teatro das sombras", com Tótila Artigas, "Panos e lendas", com Aparecida de Paula, na Biblioteca Municipal. No Bloco Cultural "A música e o contador de histórias", com Sônia Onuki e o "Laboratório cênico para contar histórias", com Eliana Tavares.
Texto: Ana Borges Mtb 59.539/SPFoto: José Mário Alves

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